Ouvidos pelo EMPREENDER EM GOIÁS, os representantes de entidades pontuam que o primeiro mandato foi marcado pelas negociações para a adesão do Estado do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e pela pandemia de Covid-19. Situações que, avaliam, estão superadas para o novo mandato, que terá início em 1º de janeiro de 2023.

Presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fieg), Sandro Mabel diz que a indústria aprova o discurso do governador reeleito de atrair mais empresas para Goiás, aumentando o número de empregos gerados. No entanto, defende diálogo e parcerias com as indústrias para que isso aconteça. “Nós sabemos que a indústria precisa”, frisa Mabel.

O líder empresarial sugere parcerias com a rede de educação para que sejam oferecidos cursos profissionalizantes que atendem as necessidades do setor industrial. “Temos como capacitar essa mão de obra para que Goiás deixe de exportar apenas matéria-prima, sem valor agregado e gerando poucos impostos para o Estado”, defende.

Destravar industrialização“O primeiro momento do governo Caiado foi marcado pelo alcance do equilíbrio fiscal. Agora é o momento de destravar a industrialização, atraindo investimentos e criando um ambiente mais favorável ao desenvolvimento e fortalecimento do setor industrial. É também a oportunidade de acelerar as privatizações e manter a mão firme nas despesas do Estado”, diz o presidente da Adial Goiás, José Garrote.

Presidente do Sistema OCB/GO, Luis Alberto Pereira acredita que o governo deve aumentar os investimentos em infraestrutura, bem como na atração de investimentos privados. “Esperamos que seja estreitado o relacionamento com as entidades representativas do meio empresarial, em especial com o Fórum Empresarial”, sugeriu. Do ponto de vista específico do cooperativismo, Luís Alberto afirma que a OCB-GO deseja manter e aumentar as parcerias iniciadas com diversas secretarias no primeiro mandato.

Destacando que as micro e pequenas empresas têm um papel determinante no desenvolvimento do Estado, o diretor superintendente do Sebrae Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, enfatiza a importância da relação que o Sebrae tem com o governo do Estado e todo o fomento feito por meio das parcerias já estabelecidas e que ele acredita que se ampliarão ainda mais. “Nossa grande expectativa é de continuar fortalecendo o empreendedorismo goiano. Contribuir na melhoria do ambiente de negócios e, acima de tudo, ampliar a participação das pequenas empresas na economia goiana”, afirma.

Comércio

“Acreditamos que neste novo mandato haverá mais investimentos, obras e também discussões com o setor produtivo. Para que, juntos, possamos construir um ambiente melhor para os negócios, atraindo investimentos para o Estado, atraindo empresas na área de indústria e comércio, do agronegócio”, diz o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Marcelo Baiocchi. “Temos uma expectativa muito positiva, visto que o Estado está em condições financeiras de ser um indutor e um grande investidor”, frisa.

O presidente da Acieg, Rubens Fileti, diz que os empresários esperam uma “acelerada”, com o governo sendo o grande indutor para atração de novos investimentos e fazendo também com que os novos negócios sejam “conduzidos de uma forma leve, com maior segurança jurídica, incentivos por segmentos prioritários e vocacionados”. “Precisamos fazer isso levando as bandeiras fortes da inovação, da moda, de alguns produtos nos quais Goiás é referência, e também a bandeira do e-commerce”, defende.


Fonte: Portal Empreender em Goiás