Equipe da Unimed Federação Centro Brasileira é capacitada em habilidades para boa comunicação
29/10/2021
Técnicas para se comunicar de forma mais efetiva foram apresentadas a colaboradores da Unimed Federação Centro Brasileira no curso “Habilidades de Comunicação Transformadora e Assertividade”, que foi ministrado nas manhãs dos dias 27 e 28 de outubro. Promovido pela Federação, o curso foi realizado em parceria com o Sescoop/GO.
A especialista em comunicação e neurociência, Andressa Nunes, ministrou o curso de forma online e realizou diversas dinâmicas e brincadeiras para que os participantes pudessem aprender sobre o assunto na prática.
Primeiro, ela explicou que a base do ato de se comunicar bem está na objetividade. Contudo, isso não significa escrever ou falar pouco e, sim, expressar todas as informações relevantes de forma clara. “Colocar muitos detalhes pode gerar confusão, mas cuidado para que a mensagem não fique sucinta demais. É preciso ter equilíbrio”, esclareceu ela, que acrescentou que a linguagem não verbal também contribui para isso.
Andressa mostrou algumas dicas que são importantes para as comunicações do dia a dia e que evitam contratempos.
- Sempre que for enviar uma mensagem, leia antes para verificar se o corretor do celular não mudou alguma palavra;
- Mande todo o assunto em uma só mensagem, com os espaçamentos corretos;
- Caso o assunto seja formal e precisar de registro, o envie por e-mail e não por Whatsapp;
- Em situações de urgência, prefira ligar;
- Não envie áudios muito longos. Se a situação é complexa, ligue;
- Em uma reunião online, narre o que você está fazendo. Por exemplo: “agora, vou compartilhar o seguinte arquivo”.
Outro tema debatido na aula foi a assertividade, que é o equilíbrio entre se expressar com segurança e firmeza, mas também com delicadeza.
Andressa relatou que a timidez e a insegurança são empecilhos para essa conduta. Por isso, sugeriu uma pequena meta aos participantes: “na próxima reunião, você pode tentar fazer um comentário curto e complementar a informação repassada por um colega. Nós temos muito medo de nos expor, mas é importante a gente se posicionar, porque, se a gente não se posiciona, qual imagem estamos passando para as pessoas?”.
Ela ainda ressaltou que, para uma boa comunicação, é necessário se colocar no lugar do outro. “Na nossa cabeça, pode estar tudo certo, mas temos que lembrar que estamos lidando com outros cérebros. Então, tenho que facilitar o entendimento. É preciso ter empatia com o cérebro do outro. É assim que os jornalistas e influencers fazem: eles pensam com a cabeça do público deles”, afirmou.