Sicredi Planalto Central cria Comitê Mulher em Goiás e no DF
20/03/2019
Nos últimos anos, a sociedade tem ampliado a compreensão sobre a importância do debate em torno da igualdade de gênero e diversidade. Nas empresas, ações focadas no público interno ou presença nas comunidades em que operam, contribuem para exercer influência positiva sobre outros públicos. Valorizando temas tão importantes, a Sicredi Planalto Central lançou neste mês de março, o Comitê Mulher, órgão vinculado diretamente ao Conselho de Administração da cooperativa, que além do Distrito Federal está presente em 12 cidades goianas.
Somente a Planalto Central conta com mais de 7.600 mulheres associadas ao Sicredi, o que representa 30% do total de associados da cooperativa, com sede em Cristalina-GO.
“Através de empoderamento, formação e educação, o Comitê nasce com a proposta de gerar uma transformação da esfera pessoal e profissional. Como desdobramento para o mercado nossa expectativa é fornecer cursos e torna-las ainda mais presentes no dia a dia da cooperativa”, explica o presidente da Sicredi Planalto Central Pedro Caldas.
O presidente da Central Sicredi Brasil Central, Celso Figueira, aponta que o comitê já existe no Mato Grosso do Sul, e tem trazido resultados econômicos e sociais significativos às mulheres que empreendem ou mesmo desenvolvem projetos na comunidade. “A criação do primeiro Comitê Mulher Sicredi em Goiás é uma iniciativa capaz de aproximar ainda mais as mulheres nas decisões estratégicas das cooperativas, sejam apontando decisões inovadoras ou mesmo ocupando cargos nos conselhos de administração”, avalia.
O Comitê é formado por 45 associadas da Sicredi Planalto Central, sendo até três mulheres por agência vinculada à cooperativa. A partir de inscrições, um comitê técnico selecionou candidatas que passarão a participar ainda mais dos desafios e eventos proporcionados pela cooperativa.
As 45 integrantes do Comitê foram apresentadas dia 8 de março de 2019, em Brasília-DF durante um evento descontraído e marcado por oficinas técnicas e dinâmicas de integração sobre o universo cooperativa. Entre os nomes estava o da empresária, Lilian Braga Barbosa Toloti, da cidade de Catalão-GO. Ela administra há 15 anos, uma fábrica de lingeries, que herdou da mãe. “Acho que encontros como este são necessários para mostrar a nossa representatividade. Foi muito produtivo e tenho boas expectativas em aprender cada dia mais e passar esse conhecimento adiante”, ressalta.
Outra integrante do comitê é a relações públicas Patrícia Rezende, cooperativista há mais de dez anos e que luta pelas causas femininas desde a faculdade. Para ela a formação do comitê é mais um instrumento de ação e inovação. “Nossa expectativa é desenvolver um plano de ação concreto para que tenhamos ações focadas no negócio da cooperativa. Que com o aprendizado e desenvolvimento, cada dia mais mulheres ocupem posições estratégicas e, por que não, de liderança na estrutura da cooperativa e do próprio movimento cooperativista”, reflete.
Fonte: Assessoria de imprensa