Unimed Centro Brasileira treina colaboradores para a segurança da informação
07/10/2021
Sempre prezando pela educação continuada, a Unimed Federação Centro Brasileira promoveu um treinamento sobre segurança da informação para seus colaboradores, nesta quarta-feira, 6 de outubro.
O analista de Segurança da Informação da entidade, Luan Reis, explicou que o termo “cibersegurança”, muito mencionado na mídia e nas organizações corporativas, indica, na verdade, a proteção de dados no contexto tecnológico e digital. No entanto, a segurança da informação é muito maior que apenas esse subconjunto de proteção, ela alcança todas as informações de uma empresa ou de um indivíduo, até mesmo as do ambiente real, físico (off-line), que também devem ser protegidas.
“A segurança da informação, além do âmbito digital, abraça também o que não é digital (virtual), ou seja, que envolve a segurança das pessoas aqui no mundo real”. Por isso, segundo ele, é necessário ter atenção à proteção dos dados de todos que se relacionam com a Federação, como colaboradores, representantes, beneficiários e cooperados, por exemplo.
Luan mostrou as principais legislações que regem o assunto, inclusive a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que entrou em vigor em 2020. Essas normas alertam que a informação deve ser cuidada em todas as etapas (ciclo de vida): desde a criação, passando pelo armazenamento, processamento, transmissão, utilização, atualização e até o descarte.
Para isso, podem ser utilizados diversos tipos de controles organizacionais, técnicos e de segurança física, como a criptografia, gerenciadores de senhas, controles de acessos, hardwares de segurança, dentre outros mecanismos.
O treinamento de conscientização dos colaboradores, o uso correto das tecnologias e a implantação de bons processos não devem ser esquecidos. Tamanha preocupação com a segurança da informação tem motivos, como ressaltou Luan.
“Atualmente, o petróleo não é o recurso mais valioso do mundo. O recurso mais valioso são os dados e as informações digitais. Por exemplo, a Uber, o Google, o Facebook e outras empresas multinacionais bilionárias têm os dados como base para o funcionamento de seus respectivos negócios, e se esses dados são valiosos para elas, certamente também serão para os seus concorrentes, se forem expostos no mercado”.
Fonte: Assessoria de Imprensa Unimed Federação Centro Brasileira