A partir de 2024, para cooperativas do setor rural realizarem empréstimos junto ao Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), sempre será levado em consideração o porte da maioria dos cooperados e não o faturamento da coop. A medida responde a uma solicitação feita pelo Sistema OCB/GO junto ao Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel) e, segundo o presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira, vai evitar que haja distorção de taxas nos empréstimo feitos para as cooperativas do Ramo Agro.

O assunto foi tratado durante uma reunião remota realizada nesta segunda-feira (18), que contou com a participação de Luís Alberto Pereira; do assessor jurídico da OCB/GO, Rômulo Diniz; e do coordenador do FCO, João Paulo Gonçalves. Além deles, participaram também representantes da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Luciana de Sousa Barros e João Paulo Batista Cabral; e também do Banco do Brasil, Daniel Fidelis Costa e Daniela Felix Maiuzzo.

Ficou decidido que para definir o porte da maioria dos cooperados, a própria cooperativa deve ser a responsável em fazer uma declaração com a informação. “Nós fizemos este pleito para a correção de uma injustiça que estava havendo. Quando a cooperativa rural ia pedir um empréstimo empresarial, o porte era avaliado pelo faturamento, isso estava causando uma distorção de taxas. Aí nós fizemos esse pedido ao Condel via o Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE), presidido pelo secretário da Retomada, César Moura, para que fosse considerado sempre o porte dos cooperados”, explica Luís Alberto.