A cooperativa financeira Cresol contabilizou a liberação de R$ 1,85 bilhão para o agronegócio em julho, primeiro mês do Plano Safra 2023/24. As condições atuais passaram a vigorar em 1º de julho. A diretoria da instituição avalia que o ritmo está melhor que o do mesmo período no ciclo 2022/23 e mantém a perspectiva de crescimento no crédito para o setor.
“O desempenho nos sinaliza que podemos atingir nossas metas”, avalia o presidente da Cresol Confederação, Cledir Magri. “O produtor não vai se endividar de qualquer jeito, mas não vai ficar com área descoberta. Vai plantar, vai buscar o recurso”, acrescenta.
O plano é liberar R$ 15 bilhões ao longo do atual Plano Safra, que vigora até 30 de junho de 2024. Do total, R$ 10 bilhões devem ser destinados para operações de custeio e outros R$ 5 bilhões para investimentos.
“A procura por crédito está grande, quando eu falo de custeio. Não é a mesma velocidade no investimento. Se, no custeio, a demanda é maior, quando vou olhar o investimento, a gente percebe que a intensidade está menor”, pontua.
Em torno de 90% da carteira agro da Cresol é de operações a juros controlados. Ainda assim, a cooperativa avalia de forma positiva a decisão do Banco Central, de reduzir a taxa Selic para 13,25% ao ano, no início deste mês. Magri explica que o cenário pode elevar a demanda por outras modalidades de financiamento para o produtor rural e garante que a cooperativa tem como atender a uma demanda adicional por crédito.
Fonte: Globo Rural