A boa comunicação está na base do sucesso das empresas. Por isso, visando o aperfeiçoamento da comunicação entre as Unimeds e seus públicos, no dia 29 de setembro, a Unimed Federação Centro Brasileira promoveu um workshop virtual sobre o assunto. Os colaboradores da entidade e das Unimeds federadas tiveram a oportunidade de ampliar seus conhecimentos com profissionais renomados da área.


“Saber comunicar com os colaboradores, os cooperados e com os clientes é extremamente importante. Caso a gente não aprimore os setores de comunicação nas nossas Singulares, ficará mais difícil crescermos no mercado. É fundamental a gente informar o que acontece em nossas empresas”, afirmou Eder Ribeiro, diretor de Integração Cooperativista e Desenvolvimento Institucional da Federação.


O primeiro palestrante foi Luiz Augusto Araújo, jornalista, especialista em Assessoria de Comunicação, pela Universidade Federal de Goiás (UFG), e com MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ele foi o responsável por explicar sobre a comunicação interna.


O especialista mostrou que uma troca de informações correta e eficaz contribui para a participação de todos na busca pelos objetivos da organização. “Quando a comunicação não é eficiente, causa transtornos e prejuízos”.


Os ruídos interferem no clima do trabalho e podem gerar esses seguintes problemas: a famosa “rádio corredor”, que é a comunicação paralela entre os colaboradores; um ambiente de incertezas; disputas desnecessárias entre as áreas; desmotivação; e baixa produtividade.


Tudo isso ocasiona um “efeito dominó”, capaz de causar impactos no trabalho, como dificuldade de alcançar as metas e entrega de projetos fora do prazo.


Luiz Augusto também revelou um dado interessante sobre o assunto. De acordo com o relatório Tower Watson, as empresas com comunicação eficaz, em um período de cinco anos, conseguem aumentar em 47% o retorno dos acionistas.


Segundo o jornalista, a comunicação empresarial pode ser resumida apenas em quatro meios: a escrita (por meio de informativos), telefone, e-mail e redes sociais. No entanto, em todas essas opções, o cuidado com o que é dito deve ser enorme.


Assim, ele deu algumas dicas, como utilizar frases simples e concisas; ter um foco no que será dito; pensar antes de comunicar algo; ter empatia com a outra pessoa; e sempre revisar o texto antes de encaminhá-lo.


“As palavras têm poder. Por meio delas, podemos destruir amizades, relacionamentos e reputações. Temos que construir um mundo melhor por meio da comunicação”, afirmou.


O case da Unimed Belo Horizonte


O sucesso da comunicação interna da Unimed Belo Horizonte também foi apresentado no Workshop pela gerente de Comunicação Corporativa da instituição, Cristiane Sanches.


Com 52% de mercado e sendo a 6ª maior carteira do Brasil, a operadora tem quatro grandes hospitais, centro de promoção da saúde e atendimento móvel, entre diversos outros pontos de atendimento.


Para gerenciar tudo isso, o cuidado com a comunicação está no centro. “Estamos comunicando o tempo inteiro”.  Todavia, essa forma de informar muda sempre. Atualmente, por exemplo, Cristiane citou que as pessoas querem ver sentido nas marcas, anseiam reconhecimento, estão mais exigentes e independentes, além de serem ativas nas redes sociais.


“As marcas são reconhecidas pelo o que elas fazem e não só pelo que falam. É preciso mostrar coerência”, afirmou Cristiane, que é jornalista e relações públicas. Assim, a forma como os colaboradores se comportam diz muito de uma empresa também.


É por isso que as companhias estão formando os promotores da marca com o público interno. Dessa forma, a Unimed Belo Horizonte trabalha para fortalecer a reputação da operadora, por meio de aprimorar o relacionamento e engajamento em prol dos objetivos, com a criação de propósitos para todos os colaboradores. “Todo mundo tem que ter o foco de que está entrando na Unimed para cuidar de pessoas”.


A comunicação que realizam aborda os seguintes eixos temáticos: inovação, qualidade assistencial, sustentabilidade e essência do cuidado. Todos envolvem colaboradores, cooperados, prestadores, beneficiários, imprensa e sociedade em geral.


“O que motiva e potencializa o propósito é a comunicação olho no olho. Então, a parceria com uma diretoria que vê valor nisso é muito importante”. Portanto, a Unimed promove eventos para esse contato com a diretoria, como Fórum de Ideias; Encontro de Líderes; e Unimed BH Convida.


Outra iniciativa é o “Agenda Livre”, um momento em que o diretor recebe o cooperado para conversar sobre um assunto. Para descontrair, há ainda a “Confraria dos Cooperados”.


“A comunicação é um aprendizado contínuo e a evolução é permanente, mas esse é um caminho que temos trilhado”, resumiu ela.


As transformações da marca Unimed


Como as evoluções são constantes, a assessora de comunicação da Unimed do Brasil, Márcia Siqueira, foi convidada para apresentar as mais recentes transformações estratégicas da marca.


O objetivo é buscar a perenidade do Sistema, mantendo os bons índices, como o fato de ser líder em confiança. No entanto, o mercado atual é desafiador. “Chegamos aos 55 anos abraçando o legado da força Unimed, mas com um olhar voltado aos desafios de hoje e em busca da sustentabilidade do negócio”, mencionou ela.


O trabalho de atualizar a marca também agregou os mapas estratégicos das Unimeds. A partir disso, está sendo gerado um plano de comunicação.


A pergunta central de todas essas ações, segundo Márcia, é: como eu quero ocupar o mercado atual? A resposta vem da lista dos diferenciais da Unimed em comparação às outras operadoras.


“A Unimed é o único modelo que se organiza a partir das perspectivas dos médicos e que está presente em todo o país há muito tempo. Então, conhece as necessidades de cada região, influenciando o bem-estar de saúde, físico e financeiro”.


Dessa forma, a Unimed deve ser reconhecida como a melhor opção para cuidar das pessoas. “É a estratégia que estamos buscando para fortalecer a nossa marca, realçando esses aspectos”, esclareceu a especialista.


Os pilares para isso são: visão sistêmica, ao mostrar que o beneficiário pode usufruir do Sistema Unimed em todo o país; ter uma relação humanizada; compartilhar conhecimento; e traduzir aspectos complexos em termos simples.


“Temos esses arcos de atributos que devem ajudar a gente a direcionar e fortalecer a nossa comunicação para que sejamos percebidos nos nossos pontos fortes”, resumiu ela.